terça-feira, 26 de outubro de 2010

Resenha - O Ladrao de Raios (Rick Riordan)

“Rick Riordan conjuga lendas da mitologia grega com aventuras no século XXI em Percy Jackson e os Olimpianos. Nelas, os deuses do Olimpo continuam vivos, ainda se apaixonam por mortais e geram filhos metade deuses, metade humanos, como os heróis da Grécia antiga. Marcados pelo destino, eles dificilmente passam da adolescência. Poucos conseguem descobrir sua identidade. Em O Ladrão de Raios, o garoto-problema Percy Jackson é um deles. Tem experiências estranhas em que deuses e monstros mitológicos parecem saltar das páginas dos livros direto para a sua vida. Pior que isso: algumas dessas criaturas estão bastante irritadas. Um artefato precioso (O raio de Zeus – dae o nome do livro) foi roubado do Monte Olimpo e Percy é o principal suspeito. Para restaurar a paz, ele e seus amigos Annabeth Chase e Grover Underwood  (um Sátiro) terão de fazer mais do que capturar o verdadeiro ladrão: precisam elucidar uma traição mais ameaçadora que a fúria dos deuses.”



Percy Jackson e o Ladrão de Raios é um livro envolvente pra quem quer apenas ler e se divertir sem pensar demais, depois que se começa a ler não da pra parar até chegar ao final. Principalmente pra mim que gosto tanto de mitologia grega e queria ver a história nesse sentido.

Já no início do primeiro capítulo o autor usa uma tática para chamar atenção do leitor, colocando-o como uma “história real”. Veja o trecho:

“Sem querer, transformo em pó minha professora de iniciação à álgebra
Olhe, eu não queria ser um meio-sangue.
Se você está lendo isto porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo. Acredite em qualquer mentira que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre seu nascimento, e tente levar uma vida normal.
Ser um meio-sangue é perigoso. É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.
Se você é uma criança normal, que está lendo isto porque acha que é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu.
Mas, se você se reconhecer nestas páginas - se sentir alguma coisa emocionante lá dentro -, pare de ler imediatamente. Você pode ser um de nós. E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você.
Não diga que eu não avisei.”

Como deu para perceber, a narração é em primeira pessoa, como uma espécie de diário onde Percy conta sua primeira aventura após descobrir que é um semideus. O personagem é um tanto sarcástico, pode arrancar umas boas risadas dos leitores.
Após sua entrada no acampamento meio sangue (refúgio dos semideuses) Percy se torna praticamente perfeito, não comete erros. Isso é mais visível ainda no filme, o que me fez gostar menos ainda dele. (São rarissíssimos os filmes adaptados de livros que ficam realmente bons)

Percy é tido como culpado pelo sumiço do Raio Mestre de Zeus por ser filho de Poseidon, com quem Zeus tem uma rivalidade. Ele e seus amigos tem 10 dias até o dia do solstício de verão para encontrar o Raio Mestre e leva-lo de volta para o Monte Olimpo. Se isso não acontecer, Zeus irá declarar guerra a Poseidon.
O final do livro foi um pouco surpreendente pra mim, principalmente pq li sem tentar descobrir o que iria acontecer. No início ele sugere que foi Hades (Deus do SubMundo) quem roubou o Raio, mas depois descobre que não foi ele, mas sim Ares (Deus da guerra) que por sinal roubou também o elmo de Hades, mas quem o influenciou foi Luke (Filho de Hermes) – Personagem que se imagina não ser tão importante no início, de quem Percy recebe ajuda - que tinha uma certa ira dos deuses por estes abandonarem seus filhos, e que estava sob o comando de Cronos (O tempo), o titã.

A aceitação dele no público em geral foi excelente, o que o colocou em primeiro lugar na lista dos mais vendidos do The New York Times por um bom tempo. (O que na minha opnião, não foi tão merecido)

Quem conhece pelo menos um pouco de Mitologia Grega, pode perceber que Rick Riordan foi bem fiel as características dos deuses e as histórias da mitologia. A única liberdade que ele tomou foi a de dar uma filha a Atena (Annabeth Chase) , já que na mitologia a deusa nunca teve filhos ou sequer caso com mortais.

2 comentários:

  1. Sou suspeita pra falar, amo o Riordan! E principalmente o fato de ele ter feito o Percy disléxico por que seu filho é e sofre muito com isso. É uma das minhas séries favotiras!
    Anciosa pra ler a nova série dele sobre mitologia egípcia *-*
    Beijinhos

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  2. Adoro demais essa série de livros!!

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