Um gemido ecoa no luar.
Feche seus olhos e sinta a névoa.
Silêncio. Ouça o uivo vindo das árvores.
Silencioso, sua vida é solitária.
Dia e noite, seu reinado aqui é eterno.
Uma besta dentro de uma pele humana.
Não tenha medo. Seu coração ainda é bom.
Fuja, lobo guerreiro. O caçador o procura.
deus de todos os guerreiros. Esse mundo ainda é seu.
Silêncio. Ouça o uivo vindo das árvores.
Silencioso, sua vida é solitária.
Dia e noite. Seu reinado aqui é eterno.
A lua é sua única luz. Inimigo do Sol. Sua vida é infinita.
Ele é a força da natureza, solitário e Isolado.
Dentro das sombras da noite. Ele está lá.
Eu escrevi esse texto a uns 2 anos. Tenho um pequeno (grande) fascínio por lobos, lobisomens.
A título de curiosidade: A lenda do Lobisomem tem raiz na mitologia grega. Segundo As Metamorfoses de Ovídio, Licaão, o rei da Arcádia, serviu a carne de Árcade, a Zeus e este como castigo, transformou-o em lobo.
Gravura Lycaon direito transformado em um lobo. (Hendrick Goltzius, 1589) |
Em psiquiatria, a licantropia aparece como uma enfermidade mental com tendência canibal, onde o doente se imagina estar transformado em lobo e, inclusive, imitando seus grunhidos. Em alguns casos graves esses pacientes se negam a comer outro alimento que não seja carne crua e bem sanguinolenta. (Sou uma espécie de lobisomem por gostar disso também?! rsrsrsrs)
Hoje a medicina conhece outros tipos de doenças que poderiam explicar parte do mito da licantropia, como por exemplo a Porfiria Congênita. Esta doença se caracteriza por problemas cutâneos, foto-sensibilidade e depósitos de porfirina, um pigmento dos glóbulos vermelhos que escurece os dentes e a urina, dando a impressão que o paciente esteve bebendo sangue.
Enfim... se quizer saber mais, Pai Google pode ajudar nisso!!!
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